Palestra para Motoristas

Palestra para Motoristas
Arquivo: HighPluss Treinamentos, 2019.
Mostrando postagens com marcador rodovias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rodovias. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Levantamento aponta trechos mais perigosos das rodovias federais

caminhao acidente

As festas de fim de ano estão chegando e muita gente já está com tudo pronto para viajar, mas é preciso muita atenção nas rodovias. Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal mostrou que de agosto do ano passado a julho deste ano a cada três minutos foi registrado um acidente em estradas federais. Os repórteres do Jornal Hoje percorreram alguns trechos
das estradas consideradas mais perigosas.
A Régis Bittencourt, principal ligação entre o Sul e o Sudeste do Brasil, é tão perigosa que menos nas retas, em trechos duplicados, os acidentes são frequentes. Ela já foi chamada de “Rodovia da Morte”. Entretanto, no levantamento ela perdeu o lugar para outra rodovia, no Ceará.
Os primeiros 10 km da BR-222, em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, são considerados os mais perigosos do país, segundo a PRF. O maior problema é a imprudência dos motociclistas, que andam sem capacete e desrespeitam a sinalização da rodovia em um trecho urbano e muito movimentado.
Entre os dez trechos mais perigosos, quatro ficam no Espírito Santo. Em Serra, entre os quilômetros 260 e 270 da BR-101, foi registrado o maior número de acidentes graves no estado – 115.
A BR-101 também passa por Santa Catarina. O segundo pior trecho das estradas brasileiras fica entre os quilômetros 200 e 210, em São José, na Grande Florianópolis. A grande quantidade de motos e motoristas alcoolizados contribui para fazer desse trecho um dos mais perigosos.
De agosto de 2013 a julho de 2014, 8.400 pessoas morreram e 27 mil ficaram feridas nas rodovias federais de todo o país. No caminho entre São Paulo e Curitiba, o número de mortes caiu 31% entre os anos.
POSIÇÃOESTADOBRKMACIDENTES GRAVESFERIDOS GRAVESMORTOS
1CEARÁ2220-101682049
2SANTA CATARINA101200-2101301396
3ESPÍRITO SANTO101260-27011513811
4PARÁ3160-1090949
5ESPÍRITO SANTO101140-150898812
6ESPÍRITO SANTO2620-1083933
7SANTA CATARINA101210-220797912
8PIAUÍ3160-1074769
9PIAUÍ343340-35073806
10ESPÍRITO SANTO101290-30065699
Fonte: Jornal Hoje
Publicado em 18/12/2014 no Blog do Caminhoneiro.

sábado, 25 de outubro de 2014

Rodovias usadas para escoar a safra estão entre as 10 piores do país

estrada ruim - buracos
As principais rodovias utilizadas para o escoamento da safra brasileira estão entre as 10 piores do país. O dado está no levantamento da Confederação Nacional de Transportes (CNT) divulgado nesta quinta, dia 16. A falta de investimento no setor pode aumentar ainda mais o custo do frete que hoje em regiões como a Norte e Centro-Oeste já são 30% mais altos.
A CNT avaliou mais de 98 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais importantes para a logística do país. Condições gerais, pavimentação, sinalização e a geometria das vias foram analisadas e o relatório vai servir de base para o desenvolvimento de políticas para o setor e programas públicos e privados. De acordo com o levantamento, o Brasil possui 1.691.522 quilômetros de rodovias, dos quais apenas 12% são pavimentadas e 62% são consideradas regulares, ruins ou péssimas.
– Elas melhoraram muito discretamente. A análise que mais preocupa o setor hoje é que no período mais longo as estradas brasileiras não tiveram nenhuma melhora qualitativa de grande vulto. Hoje se verifica muitos pontos críticos, grandes extensões de desgaste de pavimento – afirma o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.
As regiões mais críticas são Norte, com 17% das estradas boas ou ótimas, e o Centro-Oeste, com 30%. A região Nordeste tem mais de 34%, a Sul tem 38% e o Sudeste conta com 77% das vias em condições boas ou ótimas. Rodovias importantes para o escoamento da safra, como a BR-364, que liga Mato Grosso a Rondônia, a BR-163 que liga o Rio Grande do Sul ao Pará e a BR-158, no trecho de Jataí a Piranhas, em Goiás, estão no ranking das 10 piores.
– A explicação disso é que elas não receberam os recursos necessários para a solução dos problemas que foram verificados e isso é um fator de grande acréscimo de custo dos produtos agrícolas. O que se percebe é que o Brasil precisa da circulação dos produtos. Precisamos que seja competitivo e a gente está perdendo o dinamismo econômico no país – avalia Batista.
Segundo a pesquisa, o custo do transporte que no Norte e no Centro-Oeste do país é 30% mais caro, deve aumentar nos próximos anos.
– É uma tendência crescer esse custo em função dos acréscimos adicionais que o transportador vai ter que fazer. Uma manutenção mais cara em termos de pneu, de suspensão, e consumo de combustíveis, de motorista que também tende a aumentar – comenta Batista.
O grande problema ainda é a falta de investimento em infraestrutura e manutenção do modal. Em 2013, o governo federal gastou pouco mais de R$ 8 bilhões nas rodovias, enquanto a estimativa da CNT é que são necessários R$ 290 bilhões.
– O ritmo de investimento tem se mostrado muito baixo. O mais preocupante é que apesar dos recursos que o governo tem ele não consegue executar. Isso traduz uma grande deficiência que ele tem e, de certa forma, uma falta de capacidade administrativa pra solucionar os problemas. Enquanto isso não acontece, o Brasil está pagando uma conta muito alta – conclui o diretor da CNT.
Fonte: Canal Rural
Publicado em 24/10/2014 no Blog do Caminhoneiro.