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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Caminhões aerodinâmicos podem economizar bilhões em combustível

aerodinamica dos caminhoes (2)
Os caminhões consomem mais de 10% de todo o petróleo usado no mundo. Esse consumo de combustível poderia ser reduzido em bilhões de litros anuais apenas melhorando a aerodinâmica desses veículos, mediante o uso de dispositivos de redução de arrasto.
A conclusão vem de uma série de testes e simulações realizadas por engenheiros do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos. Kambiz Salari e Jason Ortega fizeram testes aerodinâmicos em um modelo detalhado de um caminhão, em escala 1/8, em um túnel de vento da NASA, no Centro de Pesquisa Ames.
“Estamos no processo de concepção do formato da próxima geração de veículos pesados altamente aerodinâmicos e integrados para diminuir radicalmente o arrasto aerodinâmico e melhorar a eficiência de combustível,” disse Salari.
Saias e carenagem
aerodinamica dos caminhoes (1)O caminhão foi testado em várias configurações. Primeiro, ele foi equipado com saias no reboque, painéis afixados ao longo das bordas laterais inferiores da carroceria para reduzir o arrasto resultante do fluxo de ar interagindo com as rodas e outras estruturas sob o corpo do reboque.
No segundo teste, foi instalada uma carenagem na traseira do reboque, que diminui o arrasto ao reduzir a “esteira aerodinâmica” deixada pelo caminhão. Nos dois últimos testes, o caminhão foi equipado ao mesmo tempo com os dois dispositivos de redução de arrasto, e foi testado sem nenhum dos dois, uma avaliação para funcionar como parâmetro de comparação.
Arrasto aerodinâmico
aerodinamica dos caminhoes (1)A adição dos dois dispositivos – que já são utilizados por muitos caminhões em versões não tão aprimoradas- reduziu o arrasto aerodinâmico em até 25%, o que representou uma diminuição de 13% no consumo de combustível. Os dispositivos individuais geraram ganhos menores.
Os resultados foram ligeiramente inferiores a um teste semelhante realizado na Holanda, quando se obteve uma economia de combustível de 15%.
A diferença nos resultados pode ser creditada à diferença no projeto dos conjuntos aerodinâmicos e ao fato de que os testes holandeses foram feitos com veículos reais, e não com modelos em escala.
Publicado em 06/01/2015 no Blog do Caminhoneiro.

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